MATURIDADE RELIGIOSA

sábado, 31 de julho de 2010

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Em certa ocasião, alguém me questionou sobre a relação entre a vocação cristã e o chamado de Deus. Pesquisei e cheguei à conclusão que o ministério de um indivíduo é sempre motivado pela sua chamada, ou seja, vocação, aptidão, altruísmo, curiosidade, reforma e fascínio. Meu ministério compreende todas estas características e creio que existe uma geração de Ministros jovens convictos sobre a maturidade religiosa e professam que esta maturidade é aquela que dá ao homem de Deus o verdadeiro senso de liberdade. Ou seja, o indivíduo religiosamente maduro é dinâmico, coerente entre o que crê e o que faz e fala.
Sei que existem lideres de instituições religiosas, associações, igrejas que planejam a execução de seus trabalhos com sucesso. Há lideres religiosos tradicionais genuínos, pentecostais, neo-pentecostais e simpatizantes bem ajustados que proporcionam aos seus seguidores e liderados uma atmosfera emocionalmente saudável e sustentam o que querem e qual a missão a ser cumprida. Mas, não podemos nos limitar e deixar de lado o paradoxo da fraternal que nos une e manifestar sinteticamente que a maturidade cristã é aquela capaz de sintetizar instintos, razões, consciências e chegar ao ponto de levar o homem sem Deus a uma compreensão adulta da realidade e tendências institucionais e religiosas. Como tenho uma tendência para simplificar as coisas, percebo que as verbosidades de muitos lideres religiosos causam pequenas frustrações ministeriais aos que buscam uma evolução espiritual.
Sei que todas as instituições religiosas possuem necessidades e objetivos diferenciados socialmente, politicamente, economicamente e espiritualmente e por este motivo oro, pesquiso, escrevo sobre elementos básicos das necessidades dos chamados, vocacionados e ouvintes da palavra do senhor. Um dos objetivos mais comum de lideres religiosos é alcançar com êxito ofertas, donativos que motivem administrativamente a obra e a missão. Em fim, a evolução dos nossos lideres obedecem às mesmas leis gerais da evolução das outras dimensões. Ou seja, o comportamento religioso cumpre propósitos específicos em diferentes fases da evolução humana e tem características peculiares em cada etapa.
Em certa ocasião, numa fraternal da instituição a qual faço parte, o líder maior discursou sobre os Mistérios de Deus: (I Corintios 4,1) e ele dizia que estes mistérios são fundamentais e dão origem à religião institucionalizada. Ou seja, muito antes de o homem ser capaz de verbalizar sua concepção de vida e do universo, já indicava preocupação com o “mysterium tremendum et fascinans” que o envolve. Simplificando a mensagem deste líder, podemos dizer que esse mistério é capaz de incutir medo e de também atrair o homem a repulsão e a fascinação, pois, estes são pólos gêmeos das reações do homem ao estranho, ao tremendo, ao sugestivo e ao terrível. Vendo por este ângulo, em uma visão teleológica este líder apresentou ideias de que a tal fraternal institucionalizada não implicava somente em um juízo valorativo, e sim uma avançada evolução histórica, social, política da instituição.
Tendo em vista que Deus se fez conhecer ao homem por sua própria vontade e iniciativa e o homem com Deus se relaciona por meio de oração e outras formas sociais relativamente permanentes, tais como votos e pactos. Pensemos. Na mensagem deste líder institucional, político e cheio de verbosidades não foi difícil de entender e determinar que seus estímulos fossem para causar uma reação no organismo espiritual da instituição distinguindo experiências sensoriais, estéticas, morais e religiosas.
O tal líder, queria dizer; que o homem possui capacidade inata para cada uma destas experiências e que nenhuma dessas experiências pode ser deduzida de uma ou reduzida à outra. Ou seja, a experiência religiosa, a priori, é um dom único ou uma potencialidade que consiste não de conteúdo especifico, mas na capacidade de ter experiências religiosas e enfatizou ao líder local que a obra, a construção, a ornamentação do templo era um problema e uma experiência local, individual. Neste instante é gerado um conflito ao ouvinte, pois existem teorias que diferem o discurso do líder; uma delas é que entre os vários objetivos das normas institucionais religiosas esta a conciliação do interesse individual, egoísta por excelência com o interesse coletivo. Por outro lado temos a teoria que estimula o individuo a ter maturidade religiosa e para isso evidencia-se a existência de um código que para se tornar válido deve proceder do grupo, da tribo, da cultura, da denominação e do próprio Deus em quem nós cremos. Hum, a minha experiência religiosa é deficiente e passa por processo de evolução, mas, chego à conclusão de que ela não é de todo desprezível e que na realidade o direito subjetivo difere do direito objetivo, pois existe uma relação institucional, Jurídica protegida por esta instituição legalista que individualiza a evolução espiritual em suas diversas formas.
Sei que muitos liderados que estavam presente naquela fraternal ouviam o discurso efêmero ortodoxamente e perceberam que o líder foi supra-ortodoxo e frustrou a fraternal que tinha como objetivo buscar auxílio aos seus superiores. A maturidade religiosa pode causar dolo eventual e criar para o individuo que busca a evolução religiosa e a maturidade cristã um cárcere e por este motivo muitos de nós vivemos em cavernas, mas vamos seguindo o caminho da vocação orando e pensando em formas de auxiliar comunidades, tribos, povos e nações, pois uma das características do amadurecimento cristão e religioso é a consistência, tanto interna quanto externa, visível ou invisível e creio que é necessário gritar em alta voz e bom tom ou boa escrita que os membros de uma comunidade institucionalizada e religiosa sejam conhecedores das deficiências reais da maturidade religiosa e de sua instituição. É preciso clamar mesmo que no deserto para se fazer entender e mostrar ao individuo institucionalizado religiosamente que ele não pode ser individualista para resolver seus problemas de ordem financeira, eclesiástica, familiar, social, espiritual. É chegada a hora de entender que não se vive religiosamente sem pactos com Deus e que os conflitos só se denominam como problemas quando não se enfrentam eles. A você que lê este artigo peço que acorde, planeje, execute seu trabalho na igreja, na instituição, na associação, na comunidade religiosa a que você pertence com a finalidade de ajustar, auxiliar, proporcionar uma atmosfera emocionalmente saudável aos seus lideres e liderados. Ou seja, seja um combatente na fé para que seu líder ou liderado seja combatente no amor e leia Joel 3.9,10-17.


Márcio ramalho.

Maçonaria!!!!!!!!!

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Outro dia recebi um email pedindo para que eu estudasse sobre a maçonaria. Assim o fiz, e percebi que alguns estudiosos criam uma certa polêmica sobre a origem da maçonaria, chegam a dizer que a origem é meio fantasiosa. Admite-se sem ser comprovado que anterior ao dilúvio, um tal Jabal, construtor contratado por Caim e Enoch, homem que ensinou habilidades de trabalho com lâminas de ouro que se estenderam até os dias de Abraão, que transmitiu aos Egípcios, que por sua vez transmitiram aos Judeus e no apogeu da construção do templo de Salomão foi passado estes ensinamentos aos Cristãos chamados de Santos coroados, que continuaram transmitindo os ensinamentos até a época de Santo Albano na inglaterra com Grande auxilio do rei Athelstan que codificou estes conhecimentos. Mas em uma outra teoria moderna , fala que a maçonaria se desenvolveu a partir das organizações medievais que agrupavam arquitetos, mestres-de-obras e pequenos pedreiros, os quais, por construirem castelos e igreja, eram considerados espiritualmente nobres. A maioria destes homens viviam pensando, que assim como houve um agrupamento de pessoas para contruir templos e tendas com habilidades especificas, eles poderiam também construir uma liberdade e tolerância, aperfeiçoando a humanidade que professava a existência de um Princípio Criador, sob a denominação de um Grande Arquiteto do Universo. Uma outra teoria diz que a maçonaria foi criada em 24 de Junho de 1717, com a fundação da Grande loja da Inglaterra e surgiu com a iniciativa de pastores protestantes ingleses chamados James Anderson e J.T. Desaguliers. No ano de 1723, Anderson elabora a primeira Constituição maçônica. A partir de então a maçonaria adotou uma forma de organização politica que devia conservar daí por diante este perfil. Durante o século XVIII surgiram lojas na Europa e na América e diz esta teoria que os maçons tornaram-se anticlericais, sendo, por isso, excomungados pela igreja Católica Romana em 1738. Após esta cisão resulta-se a fundação do Grande Oriente, na França, em 1773, a maçonaria alcança o seu apogeu e passa a ter papel importante nos acontecimentos da Revolução Francesa. Teoricamente subentende-se que a maçonaria tem como princípio professar as mais diversas religiões. Como no Brasil a maioria da população é Cristã, adota-se a Biblia como livro da lei, enquanto em outros paízes o livro adotado poderá ser o Alcorão, o Torá, o Livro de Maomé, os Vedas e etc... A teoria moderna da igreja Católica Romana nos dias atuais obedece o que escreveu o Papa Clemente XII, em 24 de Abril de 1738, em sua encíclica In Eminenti, que condenou abertamente pela primeira vez a maçonaria. Assim fez: Benedicto XIV, PIo VII, Leão XII, PioVIII, Gregório XVI, PioIX, LeãoXIII que indicaram a teoria maçônica imcompativel com as doutrinas cristã. Leão XIII chega a comparar a igreja católica e a maçonaria como se fossem dois reinos em guerra. Mas, em Código de direito Canônico realizado em 1983 percebe-se que não se fala de modo explicito da maçonaria e sim de associações que maquinam contra a igreja Católica Romana e por não falar explicitamente sobre a maçonaria, subentende-se que o cânon não se aplica a maçonaria, e até os dias de hoje, as autoridades eclesiásticas de todas as associações que não são Católicas Apostólicas Romanas não podem dirimir sobre a questão pois a Igreja Católica Apostólica Romana é território Romano somente no espaço fisico da igreja Católica Romana, não podendo criar instabilidade na Soberania de qualquer Estado ou nação. Mesmo depois da audiência concedida ao subscrito Cardeal Prefeito de Roma com o Sumo Pontifice João Paulo II, em 26 de novembro de 1983, não se pode considerar como lei expandida a toda nação os regimentos internos que proibem a maçonaria e outras associações de fazer suas reuniões por motivo da soberania de cada estado ou nação. Assim sendo, tanto a maçonaria quanto qualquer outra associação é sempre vista como ilegal e incompativel pelos Católicos Apostólicos Romanos. Assim sendo preciso conhecer mais a doutrina, filosofia e ensinamentos internos desta sua associação chamada maçonaria, para confrontar com principios e teorias que já possuo com outra associação vista pelos Católicos Apostólicos Romanos como ilegal diante do grande Criador. Se possivel envie-me mais informações que estarei sempre pronto a receber, pois adoro discutir idéias e trocar habilidades especificas em relação a politica, igreja, associações e a vida sócio-econômica dos agrupados.