A Igreja Atos 9,31

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

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Quando se usa o termo igreja, muitas pessoas pensam rapidamente em um prédio, uma catedral que possui características religiosas que distinguem peculiarmente as denominações evangélicas. Alguns prédios com seus vitrais, colunas na entrada, torres, mostram sua imponência, a Bíblia não faz uso da palavra igreja em relação a um prédio ou uma determinada denominação evangélica, a Bíblia não apóia, não da legalidade a instituições que usam o povo como massa de manobra, corrompendo a verdadeira Igreja do Senhor. Não quero impulsionar ninguém a ser um revolucionário, quero apenas analisar a palavra na íntegra e comparar os métodos doutrinários, dogmáticos de algumas instituições religiosas modernas, pois algumas das formas institucionais que conheci, por si mesmas, não podem fazer uma igreja firmada na rocha. No novo testamento, a Igreja só pode ser compreendida como produto do evangelho da graça sobrenatural de Deus, porque Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela, (Efésios 5.25). O fato de Cristo amar a Igreja a ponto de se entregar por ela, faz da Igreja a força mais poderosa sobre a face da terra, se olharmos ao nosso redor, encontraremos igrejas e Igrejas, organizações religiosas que muita das vezes não podem exigir de alguém uma postura, obediência e dedicação, pois obedecê-las seria desobedecer o evangelho da Bíblia. Escute!
Alguns prédios religiosos simplesmente não são expressões adequadas da graça e poder de Deus. Isaías prenunciou o estabelecimento da igreja falando da segurança da Igreja, sua prosperidade e triunfo. Isaías vislumbrou o progresso e a glória da Igreja, a história Neotestamentária nos mostra que ao longo da história da humanidade existiram religiões de exterioridades com cerimoniais sem nenhum fundamento Cristocêntrico. Isaías, usado por Deus, fala ao povo que Jesus Cristo é o noivo da Igreja, o “Messias” que nasceu, viveu, morreu e ressurgiu para salvar o que se havia perdido. Creio que Jesus, o salvador, viveu um realismo espiritual muito mais profundo do que o Judaísmo e isto trouxe um sentimento de convicção produzindo experiências tremendas como a do dia do pentecostes.
O pentecoste foi de fato um dia do Senhor. Embora, não possa ser designado como o dia do nascimento da Igreja. A Igreja nasceu com o relacionamento dos discípulos com Jesus, este relacionamento significa um marco na proclamação do evangelho, um marco na convicção que os discípulos tinham na pessoa de Cristo e na satisfação que sua presença proporcionava um marco no aumento do numero de adesões à nova fé. É por isso que Lucas escreve em Atos 9.31 que a igreja na verdade tinha a paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em numero. Nem mesmo as perseguições foram capazes de deter o avanço e o crescimento da Igreja de Cristo.
A mais poderosa força sobre a face da terra é a Igreja. Ela nasceu no início do ministério terreno de Jesus e foi inaugurada no dia de Pentecostes e terá o seu triunfo no dia do arrebatamento. Esta mensagem trata da Igreja, não da igreja como ela é frequentemente conhecida, mas como originalmente foi e pode ser, a igreja tem que viver o realismo espiritual dos discípulos. A Igreja tem que possuir uma imagem bem diferente de um clube com rituais tradicionais e tão sagrados que exige a admiração de espectadores, ela não é um grupo de ação política, ela não é uma ONG, um bloco de pressão e opressão de homens que se intitulam formadores de opinião, homens que se reproduzem como super-heróis combatendo os males da sociedade, a Igreja não é uma sala de espera, não é uma empresa S/A dividida em pequenas ações, cotas que buscam lucros, propósitos, posições que trazem vantagens sociais, econômicas, políticas. A Igreja não é um lugar de reunião de fanáticos, extremistas, loucos, vivendo em transe nos finais de semana, a Igreja não é uma espécie de tábua de salvação no jogo da vida ou uma democracia religiosa que quer legislar sobre a moral para o mundo. Sejamos bem honestos em admitir que a Igreja tem sido todas estas coisas em muitos lugares e ocasiões. Apesar de suas numerosas fraquezas e de seus trágicos pecados, a igreja tem sido através de todos estes séculos, desde o seu início, a mais poderosa força em prol do bem sobre a face da terra, ou seja, a Igreja tem sido uma luz no meio da escuridão, o sal da terra e tem retardado o alastramento da corrupção moral dando tempero e sabor aos que mediante a fé em Cristo tem se confessado, arrependido e se batizado. Como pode uma instituição de uma só vez ser uma fonte de mágoas, desilusão e desespero para muitos e uma fonte de alegria, vida e conforto sem fim para outros? Hum! A Bíblia nos dá a resposta, pois aquilo que chamamos de Igreja, na realidade, são duas igrejas e ambas religiosas, mas uma é egoísta, ávida de poder, cruel e diabólica. Enquanto a outra é forte, divina, poderosa, espiritual que ama e leva ao arrependimento, a confissão apresentando ensinamentos compatíveis ao do evangelho da Bíblia. Uma fomentou o ódio e levou a sociedade a verdadeiros conflitos, tudo em nome de Deus e da religião. A outra tem curado males humanos, quebrado barreiras raciais e de classes sociais e também tem livrado homens e mulheres em todos os lugares do medo e da culpa, da vergonha, da ignorância, da idolatria, do ceticismo. Esta é a Igreja verdadeira iniciada por Jesus Cristo é ela que manifesta um cristianismo autêntico. A Igreja que fomenta o ódio é a falsa igreja, ou seja, uma organização satânica, um simulacro de cristianismo. Escute!
Foi o próprio Jesus Cristo que predisse essa situação de igreja e Igrejas, Mateus 13.24 a 30 nos fala de uma parábola que nos leva a entender que o reino dos céus é para os verdadeiros cristãos que vivem no campo do mundo e enquanto os Bispos não se dão conta, o diabo semeia o joio no meio do trigo. Ambos crescem juntos, sem que se possa distinguir, de início, mas, logo os homens ou a sociedade notam a incoerência do joio com o trigo e vem a nós e perguntam. Porque não se arranca o joio? Hum! A resposta é clara e a Bíblia diz que não se deve arrancar o joio do trigo, se assim o fizermos destruiremos o trigo junto com o joio. “Deixai-os crescer juntos até a colheita”, (Mateus 13.30). Jesus Cristo, o filho de Deus, virá com grande poder e glória ao campo do mundo com a finalidade de separar o joio do trigo, o joio será queimado no juízo, mas o trigo será recolhido no celeiro de seu pai. Oh Glória! Trigo, ou filhos do reino, são aqueles que experimentaram aquilo que a Bíblia chama de novo nascimento como diz: (João 3.3). O apostolo Pedro mais tarde descreve a esses que nascem de novo dizendo: “Vós sois regenerados”, (I Pedro 1.23). Então se conclui que na palavra do joio e do trigo existe a Igreja verdadeira e a igreja falsa crescendo junto, existem igrejas dizendo: Estamos crescendo em graça, outras dizendo: crescemos em pureza, doutrina, conduta moral e ética, outras crescendo em autoridade, unção, poder, cura, milagres, prodígios porque verdadeiramente foram regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus foram procurados e reivindicados pela sociedade carente. Outros que se dizem católicos dizem que são a verdadeira Igreja, os Batistas refutam a idéia de terem o melhor padrão doutrinário, os Adventistas guardam o sábado e descansam afirmando estarem em obediência a palavra de Deus, outras igrejas estão dizendo fora todas as concepções, fora toda as doutrinas, nós outros é que somos a igreja certa, verdadeiras facções Neotestamentária, comunidades que ao longo da história vêm se debatendo e se enfrentando e a verdade é nua e crua, nenhuma denominação evangélica ou organização religiosa é ou pode ser a Igreja verdadeira. Falsos cristãos só podem manifestar um cristianismo falsificado, mas, cristãos verdadeiros podem apresentar tanto o cristianismo verdadeiro como o falso e às vezes por causa da nossa ignorância e desobediência arbitrária, nos mostramos à sociedade com um cristianismo falso e simulado, provocando danos sociais como se fossemos pagãos, irreligiosos, vivendo num extremo egoísmo e desinteresse pelos outros. É difícil de entender o que Jesus proibiu em Mateus 13.24 a 30. Separar o joio do trigo no sentido físico tem sido uma incógnita para muitos. O cristianismo falso e o verdadeiro estão mesclados, unidos, juntos e dentro das igrejas e Igrejas, ou seja, um indivíduo pode ser falso e verdadeiro dentro dos templos ao mesmo tempo, neste caso, a separação física não é possível. A destruição de um significaria a destruição do outro, mas não fique triste, a palavra Bíblica que relata que o trigo e o joio devem permanecer juntos, crescendo, diz que o trigo deve tornar-se forte, saudável e que venha sobrepujar e enfraquecer o joio, a tal ponto que este virtualmente perca a capacidade de executar a intenção maligna. Irmão em Cristo, Atos 8.9 fala de Simão o mágico e, Atos 5.1 fala de Ananias e safira, pessoas que faziam parte da igreja primitiva e não eram regeneradas, ou seja, as falsas sementes do diabo criaram raízes e aparecem na igreja impulsionando os apóstolos a instruírem os cristãos em como reconhecer a falsa vivência, que existia dentro deles ao lado da verdadeira, os apóstolos receberam a missão de desenvolver em detalhes o modelo de operação edificada na palavra do Senhor e este modelo quando fielmente seguido, faria da igreja a mais poderosa força na terra em qualquer época. Veja: I Timóteo 2.1-2-8. Escute! Deus destinou a igreja uma espécie de governo na terra, governo tal, que sustentasse os governos visíveis. Isso possibilitaria um clima de legalidade e ordem, um regime de justiça e paz que refrearia as forças do mal, da anarquia e do derramamento de sangue ao longo da história, pois todas as vezes que a igreja se aproximou deste modelo Bíblico, condições justas começaram a prevalecer e quando a igreja se desviou desse padrão divino para confiar em forças secundárias, se tornou orgulhosa, rica e tirana, mundana, fraca e desprezada por todos. Quero te dizer que quando falham todas as outras coisas, siga as instruções da Bíblia e seja um cristão verdadeiro e não desonre a sua Igreja e a o seu Deus, ame o próximo como a ti mesmo, pois se você não pode amar o próximo como poderá amar a Deus? Amém!

O milênio. Ap 20.4

domingo, 10 de outubro de 2010

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Gosto de falar de Isaías, ele predisse a queda da Babilônia. A Babilônia era uma fortaleza intransponível, mas cheia de vícios, pecados e orgias. E como Deus não se deixa escarnecer, Ele determina a queda da Babilônia e usa o Profeta Isaías para falar do retorno de Israel depois do cativeiro. O povo que estava sem força, eliminado, subjugado, recém saído do cativeiro com problemas políticos, sociais, econômicos e militares, agora está livre para viver em um lugar de habitação, onde os turbados de coração verão a glória de Deus, onde os fracos serão fortes, onde os olhos dos cegos serão abertos, as línguas dos mudos cantarão louvores e os ouvidos dos surdos se abrirão. Isaías, 587 a.C., predisse o Reino milenial do messias. Isaías, inspirado por Deus nesta época, estava trazendo uma palavra profética para o povo com a finalidade de encorajar o povo e, em um momento de êxtase espiritual, ele alude para nós no século XXI a era milenar (Isaías 35.1:9). Os lugares de regiões férteis citados por Isaias simbolizam o Milênio de apocalipse 20.4 – À medida que o pecado se multiplicou, a vida, desde lá do A.T, vem se encurtando. O pecado iniciou seu maldito curso, agora, Deus tem que mudar a história e diz a história que Deus gastou todos os recursos sobrenaturais na criação do Universo. As terras férteis que o profeta Isaías disse que o povo iria possuir simbolizam o milênio porque no milênio será diferente, as condições em todos os sentidos serão maravilhosas, hoje sofremos transformações sociais, políticas, governamentais que a cada dia que passa percebemos que os alimentos perdem seu teor nutritivo, o meio ambiente se polui, as forças armadas se corrompem, as nações se enfraquecem. Há um estratagema de guerra da parte de Deus para que isto tudo aconteça cotidianamente. O milênio é o esplendoroso reino de Cristo aqui na terra por mil anos, o milênio é um período de preparação da terra para o estado perfeito e eterno que ao milênio se seguirá, é onde Deus começa a concluir o seu projeto. A Bíblia nos revela que uns grupos de nações irão comandar os povos, as raças, as tribos, o futuro e com certeza eles subjugarão a todos provocando guerras, dores, aflições, lamentações, murmúrios, e por este motivo Deus coloca em seu plano de guerra o famoso e temido milênio. Ou seja, o sistema mundial presente tem de ser completamente destruído antes que a nova ordem do reino milenial de Cristo seja estabelecida na terra. A Terra não pode conhecer as bênçãos do reino milenial de Cristo até que satanás tenha sido daqui removido. Veja o que diz Isaías ao seu povo em Isaías 15.35:39 e leia I Pedro 5.8. Deus vai remover este leão que anda buscando a quem tragar, por este motivo é necessário resistir firmes na fé, pois, a queda da Babilônia aconteceu, o Messias nasceu, habitou entre nós, morreu, ressuscitou, o reino milenial está por vir e o fim da era da Igreja está por acontecer. E agora? Vamos meditar no que diz João o Evangelista, ele viu que a igreja seria arrebatada e que a vitória final seria para os verdadeiros adoradores. Creia, nós hoje temos uma visão espetacular deste cenário fantástico que o apocalipse revela porque foi ordenado a Isaías, ao profeta Daniel, a Malaquias, A João o Evangelista escrever suas profecias, suas visões sobre o final dos tempos. Nós estamos inseridos em uma batalha espiritual, não é dos fortes a vitória, nem dos fracos, não é dos que correm melhor, a vitória final é dos fieis, homens e mulheres, jovens, idosos, adolescentes, pessoas sinceras que almejam ocupar seus lugares na igreja do arrebatamento. Ou seja, precisamos fazer mudanças, criar mecanismos que possam mudar o nosso comportamento, isto é um legado, pois a regeneração espiritual dos cristãos serve para ensinar as pessoas que o diabo será preso durante o milênio e este acontecimento será para responder as perguntas que atravessam a história da humanidade. Você deve estar se questionando, dizendo que seria mais fácil Deus destruir o diabo a qualquer momento antes do milênio. Escute! Deus ainda não destruiu o diabo porque seria acusado de prepotência, nepotismo e colocaria em xeque sua Onipotência, Onipresença e Onisciência. Deus sabe que a humanidade tem vivido dias maus, momentos difíceis, a humanidade viveu a criação, o êxodo, o levítico, os juizes, as crônicas, os reis, os profetas, os 400 anos de silêncio profético, os evangelhos, as igrejas da Ásia. Enfim, aqui estamos nós conhecendo toda a história, conhecendo os registros Sagrados, conhecendo o Apocalipse, os números, as cartas, as trombetas, os trovões, os selos, as taças, as visões, as profecias, as bênçãos. E agora o que fazer? Socorro!
O Espírito e a noiva irão dizer: vem, e Ele vem. Seus cabelos são brancos como a neve e nos seus olhos há fogo. Escute! É chegada a hora de deixarmos a meninice de lado e nos reunirmos no santuário e nos envolvermos com aquele que tem o poder de ser chamado Rei. Veja o que está escrito em João 1.14. O juízo de Deus se avizinha com a Igreja e Cristo vai arrebatar a Igreja e ressurgir no cenário humano, vai ressuscitar mortos e juntos vamos passar pela porta oriental e participar do grande memorial do êxito cristão: as bodas do cordeiro. Após o arrebatamento da Igreja e a ressurreição dos justos é certo que virá a grande tribulação, a trindade satânica será destruída, ou seja, o falso profeta (O anti espírito), o dragão ( O anti-Deus), a besta ( O anti-cristo). É certo que demônios perigosos estarão estrangulando os amantes da besta, é certo que o mundo animal hoje dominado pelos homens irá comer os homens, é certo que após o arrebatamento da Igreja, a Terra será esfacelada pelos homens, mas Cristo irá voltar com a Igreja, com os santos para julgar as nações e livrar Israel das mãos da besta, é certo que após o arrebatamento, a besta ou o homem usado pelo diabo encarnado como falso profeta será preso e jogado vivo no lago de enxofre conforme está escrito em (Ap. 20.1:3 e Ap.19.20). É certo que após o arrebatamento o diabo vai viver no inferno por mil anos, é certo que ao final do milênio satanás será solto por pouco tempo e irá tentar confundir a raça humana que será colocada a prova mais uma vez por Deus, pois diz a Bíblia que Satanás irá seduzir parte das nações, menos a nação de Israel. Gogue e Magogue em minha opinião nem vai acontecer, Deus vai consumir a todos rebeldes e após a destruição em massa de Satã. Cristo o rei, as ovelhas irão gozar o reino prometido, ou seja, terras férteis que Isaías alude lá no A.T. A terra seca se transformará em tanques e a terra sedenta em mananciais de águas e nas habitações em que jaziam chacais haverá erva com canas e juncos, ali haverá um alto caminho, o caminho que se chamará caminho “Santo”. Escute! A 2ª ressurreição será para os ímpios, os que morreram no milênio e os mártires da grande tribulação, os perdidos irão para o lago de fogo. Estarão na glória os justificados do Velho testamento, os salvos pela graça. Os mártires da grande tribulação e os fiéis do milênio. A terra será transformada pelo fogo do céu e o inferno será expulso do interior da terra, veja o que diz a Bíblia em (II Pedro 3.13 e Ap. 20.14). Amém!

A Visão. Isaías 6.1 a 8

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Fala-se muito de Salomão. Falamos de seus pensamentos, suas mensagens, seu reinado e seus descontentamentos. A Bíblia nos revela que, antes de morrer, ele expulsou de seu palácio e de seu reinado, seu povoado, um homem chamado Joroboão que trazia discórdia, disseminava intriga, problemas. Enfim, Joroboão era um rebelde, mas, com o passar dos anos Salomão morreu e após a sua morte quem deveria assumir o reinado era Roboão, descendente da família de Davi. Roboão tinha um temperamento muito forte e governava com mão de ferro. Exaurindo os meandros mais complexos da Bíblia Sagrada percebe-se que Israel tinha na íntegra 12 tribos e duas dessas tribos: “Judá e Benjamim” se submeteram ao governo de Roboão. Porém, as outras dez tribos não aceitaram a Roboão e chamaram para reinar Joroboão e isto causou um atrito político em Israel. Olha a política aí, trazendo problemas para o povo de Deus. Que coisa!
Joroboão, nada bobo, aceitou o convite que lhe fora feito e dividiu as tribos de Israel formando assim dois reinos. A tribo de Judá e Benjamim ficaram ao Sul do Rio Jordão, ou seja, ficaram em Jerusalém, enquanto as outras dez tribos foram para o Norte do rio Jordão que ficava em Samaria e Siquém. Quando Joroboão começou a reinar em Samaria e Siquém, ele levantou um altar em Samaria e outro em Siquém com a finalidade de evitar que o povo uma vez por ano atravessasse o Rio Jordão para adorar ao Senhor em Jerusalém na famosa festa dos tabernáculos (Lev. 23.33.34). Joroboão, líder do reino do Norte, confrontava o reino do Sul governado por Roboão com o culto do bezerro citado em I Reis 12, este culto cultuava também a Baal. Enfim, o reino do Norte passou a ser extremamente idolatra. Escute!
Embora Israel tenha sido dividido, isto não muda os planos de Deus e os planos de Deus para Israel eram para descendência de Judá, onde nasceria o “Redentor”. Exaurindo os meandros mais complexos desta divisão de reinos, chegamos à conclusão teológica que as mensagens dos profetas surgiram com características especificas que foram aplicadas com duplicidade, ou seja, em um momento da vida do Profeta, o futuro seria visto com uma grande visão teleológica e espiritual. O tempo passa, os acontecimentos vão surgindo, as transições sociais foram acontecendo, vão surgindo os profetas e para que a justiça de Deus fosse manifesta, Deus chama Isaías para profetizar durante o período pré-exilico para o Reino do Sul. Judá e Benjamim estavam caminhando em alta velocidade para o cativeiro Babilônico e o profeta Isaías fora chamados por Deus para fazer uma “Denúncia”. Havia uma atmosfera pecaminosa naquele lugar, o rei Uzias governou entre 739 a 740 a.C., mas pecou por presunção por dez anos antes de morrer. Acaz, neto de Uzias, era demasiadamente incrédulo e exercia influência no governo de Jotão. II Reis 15.32. Isaías vivia no meio destas transições sociais, ele era filho do rei Amós, ele tinha influência política, ele conhecia o fator sócio-econômico daquele governo e do povo, e por estar na posição certa, na hora certa e no lugar certo, Deus constituiu Isaías por profeta, para anunciar a ira de Deus, trazendo a condenação como tribulação para Israel e a graça de Deus trazendo a salvação e exaltação por meio da confissão, purificação e santificação do povo. Diz a Bíblia que Isaías estava vivendo um cenário fantástico e ajoelhou-se em oração no templo em Jerusalém e recebeu uma visão que transformou a sua vida, ele viu o filho de Deus, ele teve uma visão de Jesus na glória (João 12.41 e 17.5; Daniel 10.5,6).
Isaías teve um encontro que renovou a sua vida, pois aparentemente, Isaías estava desanimado, mas Deus com o seu poder e a sua autoridade, colocou em prática seu propósito divino e alcança Isaías, ou seja, Ele o próprio Deus penetra no mais profundo íntimo de Isaías, toca em seus lábios, mexe em sua consciência, pesa seu sentimento, olha para suas fraquezas e renova sua vida. Muitos de nós já deveríamos estar passando por experiências com Deus como Isaías passou. Deus já podia estar tocando em nossos lábios, mexendo na nossa consciência, pesando nosso sentimento, olhando para nossas fraquezas e renovando nossas forças, pois todos têm um chamado, fomos alcançados pela glória de Deus e se não tomarmos a atitude que Isaías tomou, as pedras clamarão. No Grego, a palavra profeta não significa quem fala anteriormente, mas sim, quem fala sobre uma visão posterior ou fala por. A igreja do século XXI é a voz de Deus, Deus usou Isaías lá no passado e Ele quer usar a igreja e a cada um de nós se estivermos de ânimo pronto para ir e anunciar que o derradeiro dia do Senhor está por vir. Quem há de ir por nós? Se a igreja não vai por causa da política, vamos nós cristãos salvos para servir, para profetizar, cada um têm um chamado especifico, mas a unção jorra de uma fonte única e se sepultamos o velho homem e nascemos de novo em Cristo Jesus, já não temos mais lábios impuros, recebemos dons espirituais, o inferno teme, o estrondo do coro angelical soa em nossos ouvidos enquanto o santuário se enche de fumaça do incenso de nossa oração e adoração. Por favor, não rejeite o chamado de Deus em sua vida. Profetize! Leia atos 1, 8. Prenuncie a vinda do Emanuel, saiba que o inimigo estava ameaçando o rei Acaz, assim como ameaça a igreja, nos ameaça. As ameaças do inimigo sempre trouxeram perigo para o povo de Deus, independentemente da época. A Bíblia diz que o inimigo veio para matar, roubar e destruir. A verdadeira intenção do inimigo desde os primórdios foi de dividir, ameaçar e arruinar o povo. Foi por este motivo que o profeta Isaías foi impulsionado por Deus para profetizar a vinda do Emanuel. Saiba que quando Acaz reinou em Judá, ou seja, reinou para as duas tribos de Judá e Benjamim, à casa de Davi a Síria se aliou com Efraim. Efraim e Israel constituíam o reino do Norte, ou seja, as dez tribos. A Síria era uma nação pagã que se juntou com as dez tribos do Reino do Norte para impedir o crescimento da tribo de Judá, ou seja, as tribos do Reino do Sul. Acaz, por negligenciar a Deus, sentiu medo desta aliança, mas Isaías enviado por Deus para animá-lo sabia que há um tempo determinado para todas as coisas entre a promessa e o surgimento do Emanuel, ou seja, no intervalo entre a promessa e o milagre Deus cuida de nós alertando-nos, ajudando-nos, orientando-nos e capacitando-nos para suportar o dia mal. E quem não tem um dia mal? Vamos alimentar a idéia que o Senhor cuida de nós e que sob a sua perspectiva somos mais que vencedores. Olha você já sabe o que Acaz não sabia. Acaz não sabia que Deus conhece o nosso deitar, levantar, caminhar e proceder. Deus conhecia a incredulidade de Acaz e a promessa do Emanuel não foi dirigida a Acaz, ela teve um outro direcionamento. A casa de Davi, o povo de Israel!
Acaz enfrentava problemas de ordem social, política, diplomática, ele inspecionou o suprimento de água da cidade preparando-se para o cerco que estava por vir, ele queria recoar se esconder, ele pensava em se esquivar da responsabilidade, mas Deus levantou Isaías e revelou a Isaías os pensamentos exatos que passavam pela mente do rei e para incentivar a fé de Acaz, Isaías cria mecanismos para animá-lo a enfrentar as dificuldades. Há uma multidão de pessoas nos dias atuais que vivem com o coração cheio de dúvida assim como viveu o rei Acaz. Ao longo da história humana, Deus sempre levanta homens determinados para animar e encorajar os que estão angustiados. Deus foi o encorajador de Isaías para que ele fosse o encorajador de Acaz. E você está encorajando alguém? Sinta-se encorajado por esta mensagem! Existe uma multidão de pessoas nos dias atuais que estão pensando em parar, recuar, retroceder, existem pessoas sendo desnudadas e fustigadas pelo inimigo, verdadeiros ataques diabólicos causam medo, causa desespero, insegurança. Foram estes sentimentos que fizeram Acaz sofrer, ele era um líder, um representante do povo, desesperado para ouvir a voz de Deus - incrédulo, matemático, materialista, fundamentalista e Deus levantou Isaías para trazer uma mensagem profética de um “Deus presente entre os homens”. Escute! Se os reis quiserem permanecer reinando, se os poderes deste mundo quiserem continuar legislando e se defendendo para permanecer de pé é necessário confiar nas promessas de Deus, precisamos rever nossos conceitos, porque Acaz não merecia, mas Deus foi benevolente com ele por causa da família Davídica, muito embora não mereçamos, porque todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus, Deus se faz presente com sua misericórdia que não nos permite sermos consumidos, assim como o pecado de Adão se estendeu formando uma mancha na humanidade, a bondade divina nos alcançou dando-nos a oportunidade de um dia sermos resgatados, restaurados ao estado de santidade e de glória em Cristo Jesus. Este é o âmago da profecia de Isaías, o Senhor continua falando conosco nos dias atuais assim como falou com Acaz 735 a.C. Estamos em 2010 e uma multidão de pessoas incrédulas ainda estão precisando de um sinal para crer nas promessas de Deus. Creia as profecias Bíblicas nunca foram produzidas por vontade de homem algum, mas alguns homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo e quando Isaías prenunciou a vinda do Emanuel ele estava cheio do Espírito Santo. Para finalizar, gostaria de dizer que as promessas Bíblicas são aceitas e vividas somente por fé e sem fé é impossível agradar a Deus e crer que o verbo se fez carne e habitou entre nós. Amém!